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5 Coisas que Você Nunca Deve Fazer com Seu Gato

Gatos são animais independentes, sensíveis e profundamente ligados ao ambiente onde vivem.

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Embora muitas atitudes humanas sejam bem-intencionadas, algumas delas podem prejudicar a saúde física ou emocional do gato — mesmo sem que o tutor perceba.

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Saber o que nunca deve fazer com seu gato é essencial para manter uma convivência harmoniosa e respeitosa.

Neste artigo, listamos cinco comportamentos que devem ser evitados a todo custo, explicamos os motivos e damos orientações sobre como substituí-los por atitudes positivas e seguras.

Gritar ou usar punições físicas

Por mais frustrante que possa ser encontrar arranhões no sofá ou urina fora da caixa, nunca deve fazer com seu gato o uso de gritos, tapas ou qualquer forma de punição agressiva.

Gatos não compreendem punições como os humanos ou cães. Em vez de associar o comportamento errado ao castigo, eles associam o tutor à sensação negativa.

Consequências comuns:

  • Medo do tutor e retraimento
  • Agressividade defensiva
  • Estresse crônico e doenças comportamentais

Se o gato morde, arranha ou tem atitudes indesejadas, o ideal é entender a causa. Pode haver dor, tédio, ansiedade ou até falta de recursos adequados para suas necessidades instintivas.

O que fazer:

  • Redirecione comportamentos com brinquedos ou estímulos adequados
  • Use reforço positivo quando ele agir corretamente
  • Crie ambientes enriquecidos que estimulem os instintos naturais de caça, observação e descanso

Forçar contato físico ou pegá-lo no colo sem permissão

Por mais carinhosos que pareçam em alguns momentos, gatos são seletivos no contato físico.

Muitos não gostam de ser pegos no colo, e tentar forçá-los pode gerar medo ou reação agressiva. Um erro que nunca deve fazer com seu gato é forçá-lo ao contato quando ele mostra sinais claros de que não quer.

Sinais de que o gato não quer contato:

  • Orelhas para trás
  • Rabo batendo com força
  • Pupilas dilatadas
  • Corpo rígido ou tentativa de se afastar

Ignorar esses sinais compromete o vínculo e transforma o carinho em uma experiência negativa.

O que fazer:

  • Espere o gato se aproximar e iniciar o contato
  • Respeite o tempo e os limites individuais
  • Recompense com petiscos, carinho ou brinquedos quando ele demonstrar vontade de interagir

Gatos criam laços profundos com quem os respeita. Quanto mais liberdade eles têm, mais se sentem seguros para demonstrar afeto.

Negligenciar visitas regulares ao veterinário

Mesmo parecendo saudável, o gato precisa de acompanhamento médico periódico.

Um dos erros mais comuns que nunca deve fazer com seu gato é deixá-lo anos sem avaliação clínica, acreditando que, por viver dentro de casa, ele está imune a doenças.

Consequências da negligência médica:

  • Doenças silenciosas como problemas renais e diabetes só são detectadas em estágio avançado
  • Vacinas e vermífugos desatualizados expõem o gato a riscos desnecessários
  • Parasitas internos e externos podem estar presentes mesmo em gatos indoor

O que fazer:

  • Leve o gato ao veterinário pelo menos uma vez ao ano para check-up
  • Realize exames de sangue, urina e fezes conforme a orientação
  • Mantenha o calendário de vacinação e vermifugação sempre em dia

Gatos costumam esconder dor ou desconforto. Consultas preventivas salvam vidas e evitam sofrimento.

Alimentar com comida humana ou sem orientação

Muitos tutores, na tentativa de agradar o pet, oferecem restos de comida ou ingredientes do próprio prato.

Esse é um erro grave que você nunca deve fazer com seu gato. O sistema digestivo felino é diferente do humano, e vários alimentos nossos são tóxicos para eles.

Alimentos perigosos para gatos:

  • Cebola e alho (mesmo em pequenas quantidades)
  • Chocolate e cafeína
  • Leite e derivados (a maioria dos gatos adultos é intolerante à lactose)
  • Uvas e passas
  • Ossos cozidos (podem causar obstruções ou perfurações)

Além disso, dietas caseiras feitas sem acompanhamento veterinário geram sérios desequilíbrios nutricionais — como deficiência de taurina, cálcio e vitaminas essenciais.

O que fazer:

  • Ofereça apenas ração de boa qualidade ou alimentação natural formulada por profissional
  • Em caso de petiscos, escolha versões próprias para felinos
  • Mantenha o ambiente livre de restos de comida, principalmente de lixeiras abertas

A alimentação correta previne doenças e garante longevidade ao seu gato.

Privar o gato de estímulos e liberdade

A segurança de um ambiente interno é fundamental, mas isso não deve significar isolamento sensorial. Um erro que você nunca deve fazer com seu gato é confiná-lo em ambientes monótonos, sem possibilidades de exploração ou diversão.

Gatos precisam de estímulos físicos, mentais e sensoriais. A ausência desses estímulos causa:

  • Tédio e depressão
  • Obesidade
  • Comportamentos compulsivos, como lamber-se excessivamente
  • Marcação territorial inadequada

O que fazer:

  • Invista em arranhadores, prateleiras e brinquedos interativos
  • Crie pontos de observação próximos às janelas (com telas de proteção)
  • Brinque com o gato todos os dias, simulando caça com varinhas ou bolinhas
  • Ofereça desafios alimentares, como comedouros lentos ou brinquedos recheáveis

A liberdade de movimentação e a estimulação diária são tão importantes quanto uma boa alimentação.

Comportamentos humanos que também devem ser evitados

Além das cinco atitudes principais, existem outros comportamentos cotidianos que você nunca deve fazer com seu gato:

  • Ignorar mudanças de comportamento: elas são o principal indicativo de que algo está errado
  • Assustá-lo de propósito como brincadeira: isso compromete o vínculo e pode gerar fobias
  • Punir com spray de água ou objetos barulhentos: apenas gera medo e não resolve a causa do problema
  • Deixar a caixa de areia suja por muito tempo: a higiene da caixa é vital para o bem-estar do gato

Pequenas atitudes erradas, repetidas com frequência, têm grandes impactos negativos na saúde emocional do animal.

Como melhorar a convivência com seu gato

A base para uma boa convivência está no respeito e na empatia. Compreender que o gato é um animal com necessidades específicas — e diferentes das nossas — é o primeiro passo para construir uma relação equilibrada.

Práticas recomendadas:

  • Observe o comportamento e os sinais sutis do gato
  • Ofereça rotina, previsibilidade e enriquecimento ambiental
  • Respeite os momentos de silêncio, descanso e solidão
  • Crie associações positivas com a sua presença e com o ambiente

Quando o gato se sente seguro e respeitado, ele retribui com afeto, confiança e uma convivência pacífica.

Conclusão

Cuidar de um gato vai além de oferecer ração e água fresca. É preciso entender o que nunca deve fazer com seu gato, respeitar seus limites e proporcionar um ambiente que estimule seus comportamentos naturais. Gatos felizes vivem mais, adoecem menos e oferecem amor em sua forma mais pura e silenciosa.